Quem foi Norberto Bobbio?

Norberto Bobbio (1909-2004) foi um filósofo, jurista e político italiano, considerado um dos mais importantes teóricos políticos e jurídicos do século XX.

Bobbio estudou na Universidade de Turim, onde se graduou em Filosofia do Direito em 1934. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele se opôs ao regime fascista italiano e foi preso por suas atividades políticas. Após a guerra, ele se tornou professor de Teoria Geral do Direito na Universidade de Camerino, e mais tarde lecionou na Universidade de Turim, onde se tornou professor emérito em 1976.

Bobbio é conhecido por sua defesa da democracia e dos direitos individuais, e por seus estudos sobre o estado de direito e a teoria da justiça. Ele também foi um crítico do marxismo, argumentando que a luta de classes não era a única força motriz da história.

Entre as obras mais importantes de Bobbio estão "Teoria do Ordenamento Jurídico", "O Futuro da Democracia" e "Estado, Governo, Sociedade". Ele recebeu vários prêmios e honrarias em reconhecimento ao seu trabalho, incluindo o Prêmio Balzan em 1994 e o Prêmio Príncipe das Astúrias de Ciências Sociais em 2000.

O que Norberto Bobbio defendia?

Norberto Bobbio defendia principalmente a democracia, os direitos individuais e a importância do Estado de Direito. Ele acreditava que a democracia era a forma mais justa e eficaz de governo, pois permitia a participação igualitária dos cidadãos no processo político e garantia a proteção dos direitos fundamentais.

Além disso, Bobbio era um defensor dos direitos humanos e criticava o autoritarismo, o totalitarismo e as violações aos direitos individuais e coletivos. Ele argumentava que o Estado deveria ser limitado e controlado pela lei, para evitar abusos de poder e garantir a proteção dos direitos dos cidadãos.

Bobbio também era conhecido por sua crítica ao marxismo e por suas contribuições à teoria da justiça. Ele argumentava que a luta de classes não era a única força motriz da história e que a justiça social era alcançada por meio da distribuição equitativa de recursos e oportunidades.

Em resumo, Norberto Bobbio defendia a importância da democracia, dos direitos individuais, da proteção do Estado de Direito e da justiça social. Suas ideias e contribuições continuam sendo influentes e relevantes no debate político e jurídico atual.

Quais as teorias propostas por Bobbio?

Norberto Bobbio propôs várias teorias importantes em suas obras, especialmente nas áreas de filosofia política, teoria do direito e teoria da democracia. Algumas das suas teorias mais conhecidas incluem:

1. Teoria do Ordenamento Jurídico: Bobbio argumentou que o direito é um sistema de normas que regulam o comportamento humano e que o ordenamento jurídico é composto por três elementos interdependentes: normas, fatos sociais e valores.
2. Teoria da Justiça: Bobbio propôs uma teoria de justiça baseada na igualdade e na distribuição equitativa de recursos e oportunidades. Ele argumentou que a justiça social é alcançada através da justa distribuição de bens materiais e imateriais, como renda, educação, saúde, cultura, etc.
3. Teoria da Democracia: Bobbio defendia a democracia como a forma mais justa e eficaz de governo, baseada na participação igualitária dos cidadãos e na proteção dos direitos fundamentais. Ele também propôs a ideia de que a democracia é um processo contínuo de negociação e compromisso entre interesses conflitantes.
4. Teoria do Estado de Direito: Bobbio argumentava que o Estado deve ser limitado e controlado pela lei, para evitar abusos de poder e garantir a proteção dos direitos dos cidadãos. Ele também defendia a importância da independência do poder judiciário e da proteção dos direitos fundamentais.
5. Teoria da Globalização: Bobbio analisou os efeitos da globalização na sociedade contemporânea, argumentando que ela traz benefícios e desafios para a democracia e os direitos humanos. Ele propôs a ideia de uma "comunidade internacional" baseada na cooperação e na solidariedade entre as nações.

Essas são algumas das teorias propostas por Norberto Bobbio, que tiveram grande influência na filosofia política, teoria do direito e teoria da democracia.

Quais foram as obras escritas por Norberto Bobbio?

Norberto Bobbio escreveu mais de 30 livros e numerosos artigos e ensaios sobre uma ampla variedade de tópicos relacionados à filosofia política, teoria do direito, teoria da democracia e direitos humanos. Algumas das suas obras mais conhecidas incluem:

1. Teoria da Norma Jurídica (1958)
2. Teoria do Ordenamento Jurídico (1960)
3. O Conceito de Sociedade Civil (1977)
4. O Futuro da Democracia (1984)
5. Estado, Governo, Sociedade (1985)
6. Direito e Estado no Pensamento de Emanuel Kant (1988)
7. A Era dos Direitos (1990)
8. Igualdade e Liberdade (1991)
9. A Teoria das Formas de Governo (1996)
10. O Tempo da Memória (2001)

Essas são algumas das obras mais importantes e influentes de Norberto Bobbio, que continuam sendo estudadas e debatidas na filosofia política e nas áreas relacionadas. Além disso, muitos dos seus ensaios e artigos foram publicados em revistas e coletâneas, e ele também escreveu sobre vários temas da atualidade em jornais e revistas.

Quem é Gabriela Hardt?

Gabriela Hardt é uma juíza federal brasileira que ficou conhecida por ter assumido temporariamente os casos da Operação Lava Jato, em Curitiba, após a saída do juiz Sergio Moro. Ela é natural de Ponta Grossa, no Paraná, e graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná.

Juíza desde 2009, Hardt assumiu o posto de substituta da 13ª Vara Federal em 2014. - Reprodução/Facebook

Antes de se tornar juíza federal, Gabriela Hardt trabalhou como advogada e também foi procuradora do Estado do Paraná. Em 2014, ela ingressou na magistratura federal e atuou em diversas varas da Justiça Federal no Paraná.

Em 2018, após a saída de Sergio Moro da Operação Lava Jato, Gabriela Hardt assumiu a condução dos processos temporariamente, incluindo o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Gabriela Hardt também ficou conhecida por sua rigidez em relação ao cumprimento de prazos processuais e por suas decisões duras em casos de corrupção. Atualmente, ela é juíza federal titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Os magistrados tomam suas decisões sempre embasados na lei?

Os magistrados, em geral, são profissionais do direito que devem tomar suas decisões baseados na lei e no ordenamento jurídico vigente. O juiz é um agente público encarregado de aplicar a lei de forma imparcial e justa, garantindo a proteção dos direitos e interesses das partes envolvidas em um processo judicial.

No entanto, é importante lembrar que a lei não é um conjunto de regras inflexíveis e que muitas vezes há margem para interpretação e análise de diferentes argumentos e fatos. Assim, é possível que haja divergências de opinião entre diferentes magistrados a respeito de como aplicar determinada lei em um caso concreto.

Além disso, é importante destacar que a formação, a experiência e a visão de mundo de cada magistrado podem influenciar sua tomada de decisão. Por isso, a imparcialidade é uma das principais virtudes que um juiz deve ter, para garantir que suas decisões sejam baseadas na lei e não em interesses pessoais ou políticos.

Sobre este tema veja trabalho publicado pela Universidade Federal do Paraná sob o título: PROSOPOGRAFIA FAMILIAR DA OPERAÇÃO "LAVA-JATO" E DO MINISTÉRIO TEMER

Quais os nomes das fases da investigação da Lava Jato?

A Operação Lava Jato é composta por diversas fases, cada uma com seu próprio nome. Algumas das principais fases da investigação são:

1. Fase 1 - "Operação Lava Jato": deflagrada em março de 2014, essa fase foi o pontapé inicial da investigação, que apurou um esquema de corrupção envolvendo a Petrobras e empresas fornecedoras.
2. Fase 2 - "Operação Bidone": realizada em maio de 2014, essa fase investigou um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo uma casa de câmbio em São Paulo.
3. Fase 3 - "Operação Juízo Final": deflagrada em junho de 2014, essa fase apurou um esquema de corrupção envolvendo a construção da Arena Amazônia, em Manaus.
4. Fase 4 - "Operação Sem Fronteiras": realizada em julho de 2014, essa fase investigou um esquema de corrupção envolvendo a empresa IESA Óleo e Gás.
5. Fase 5 - "Operação Passe Livre": deflagrada em novembro de 2014, essa fase investigou um esquema de corrupção envolvendo a construção do metrô de São Paulo.
6. Fase 6 - "Operação Erga Omnes": realizada em fevereiro de 2015, essa fase investigou um esquema de corrupção envolvendo contratos da Petrobras com a construtora Odebrecht.

Além dessas, houve outras fases da Operação Lava Jato, como a Fase Xepa, Fase Custo Brasil, Fase Triplo X, entre outras. Cada uma dessas fases teve como objetivo investigar esquemas de corrupção em diferentes áreas e empresas.

Quem é Roberto Campos Neto?

Roberto Campos Neto é um economista brasileiro que atualmente ocupa o cargo de presidente do Banco Central do Brasil, desde fevereiro de 2019.

Antes de assumir o cargo de presidente do Banco Central, Campos Neto trabalhou por mais de 18 anos no banco Santander, onde ocupou diversos cargos de liderança, incluindo diretor executivo de tesouraria e câmbio e chefe global de pesquisa econômica. Ele também atuou como consultor de várias instituições financeiras e governos, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Campos Neto é formado em Economia pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), e possui mestrado em Economia pela Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro. Ele também tem uma ampla experiência em finanças e é conhecido por suas opiniões e análises sobre a economia brasileira e internacional.

A atuação de Roberto Campos Neto no Banco Central tem sido satisfatória?

A avaliação da atuação de Campos Neto no Banco Central tem sido considerada positiva por muitos analistas e especialistas do mercado financeiro.

Durante sua gestão, ele implementou diversas medidas para melhorar a eficiência e transparência do Banco Central, além de trabalhar para manter a estabilidade financeira do país. Algumas das medidas incluem a implementação do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, e a adoção de políticas para aumentar a concorrência entre os bancos.

Além disso, a atuação de Campos Neto também foi importante durante a crise causada pela pandemia de COVID-19, quando o Banco Central adotou diversas medidas para apoiar a economia brasileira e manter a estabilidade financeira do país.

No entanto, é importante ressaltar que a avaliação da atuação de um presidente do Banco Central é sempre objeto de análise e debate, e há diferentes opiniões sobre o desempenho de Roberto Campos Neto no cargo.

Porque Roberto Campo Neto insiste em manter a taxa de juros tão eleva?

A decisão de manter ou aumentar a taxa de juros é baseada em uma série de fatores, incluindo a inflação, o crescimento econômico e a estabilidade financeira.

Uma das principais funções do Banco Central é controlar a inflação, e a taxa de juros é uma das principais ferramentas utilizadas para alcançar esse objetivo. Quando a inflação está alta, o Banco Central pode aumentar a taxa de juros para desestimular o consumo e reduzir a demanda por bens e serviços, o que ajuda a controlar a inflação. Por outro lado, se a inflação estiver baixa e a economia precisar de estímulo, o Banco Central pode reduzir a taxa de juros para incentivar o consumo e o investimento.

No caso específico de Roberto Campos Neto, suas decisões em relação à taxa de juros foram influenciadas pela necessidade de manter a estabilidade financeira do país, especialmente em um momento de incertezas econômicas e políticas. Além disso, a decisão sobre a taxa de juros é tomada com base em análises e projeções da economia brasileira e internacional, bem como em consultas com especialistas e instituições financeiras.

Quem ganha e quem perde quando as taxas de juros estão muito altas?

Quando as taxas de juros estão muito altas, há ganhadores e perdedores, e a distribuição dos impactos depende da posição de cada agente econômico na economia.

Entre os ganhadores das taxas de juros altas, podem estar os investidores que aplicam em títulos de renda fixa, pois esses títulos geralmente oferecem rendimentos maiores quando as taxas de juros estão elevadas. Além disso, os credores também se beneficiam, pois podem cobrar juros maiores sobre os empréstimos concedidos.

Por outro lado, os perdedores incluem aqueles que tomam empréstimos, como as empresas e os consumidores. Com taxas de juros elevadas, os empréstimos se tornam mais caros, o que pode desestimular o investimento e o consumo. Além disso, as empresas que dependem do crédito para financiar suas atividades podem ter dificuldades financeiras quando as taxas de juros estão muito altas.

Outro grupo que pode ser afetado pelas taxas de juros altas são os exportadores, uma vez que a elevação da taxa de juros pode levar à valorização da moeda local, tornando os produtos exportados mais caros e menos competitivos no mercado internacional.

De forma geral, a manutenção de taxas de juros elevadas por um período prolongado pode ter impactos negativos sobre o crescimento econômico e o emprego, além de desencorajar o investimento e o consumo. No entanto, é importante lembrar que a política monetária é uma ferramenta importante para garantir a estabilidade financeira e controlar a inflação, e as decisões sobre a taxa de juros são tomadas com base em análises e projeções da economia e em consulta com especialistas e instituições financeiras.

O fato de Roberto Campos Neto ter sido um operador do mercado financeiro pode torná-lo um lobista que favorece os grandes investidores?

Ser um ex-operador do mercado financeiro não significa necessariamente que Roberto Campos Neto seja um lobista que favorece os grandes investidores. Como presidente do Banco Central do Brasil, ele tem a responsabilidade de agir de forma independente e imparcial, com o objetivo de manter a estabilidade financeira do país e controlar a inflação, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Além disso, a atuação do Banco Central é regulamentada por leis e normas que visam garantir sua independência e transparência, e o presidente do Banco Central é obrigado a seguir essas regras e prestar contas de suas ações aos órgãos reguladores e ao público em geral.

No entanto, é importante lembrar que o mercado financeiro tem grande influência na economia e na política do país, e é natural que haja pressões e interesses de diferentes grupos. Como presidente do Banco Central, Campos Neto precisa estar ciente dessas influências e tomar decisões com base em análises técnicas e objetivas, em consulta com especialistas e instituições financeiras, e de acordo com as diretrizes e objetivos estabelecidos para a política monetária do país.

Quem é Marcos Willians Herbas Camacho?

Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como "Marcola", é um criminoso brasileiro que foi um dos líderes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das mais poderosas e influentes facções criminosas do Brasil.

Marcola nasceu em 1968 em Sāo Paulo e começou sua carreira no crime ainda jovem, envolvendo-se em roubos e assaltos. Ele foi preso pela primeira vez em 1985, quando tinha apenas 17 anos, e passou boa parte de sua vida adulta na prisão. Na década de 1990, ele se juntou ao PCC, que começava a se tornar uma força significativa no mundo do crime organizado em São Paulo.

Ao longo dos anos, Marcola subiu na hierarquia do PCC e se tornou uma das principais figuras da organização, liderando uma série de ataques e operações criminosas. Ele foi preso várias vezes ao longo de sua carreira criminosa e passou longos períodos na prisão. Em 2019, ele foi transferido para uma prisão federal de segurança máxima em Rondônia, onde continua preso atualmente.

Quem ordenou que Marcola fosse transferido para Rondônia?

A transferência de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, para uma prisão federal de segurança máxima em Porto Velho, Rondônia, foi uma decisão do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil, em fevereiro de 2019.

A transferência foi motivada por preocupações com a segurança pública e a possibilidade de que Marcola continuasse a liderar as atividades do Primeiro Comando da Capital (PCC) de dentro da prisão. Acredita-se que ele tenha sido responsável por ordenar uma série de ataques contra agentes de segurança pública e autoridades judiciais enquanto estava preso em São Paulo.

A transferência de Marcola para uma prisão federal de segurança máxima faz parte de uma estratégia mais ampla do governo brasileiro para combater o crime organizado e a violência no país. As prisões federais de segurança máxima são consideradas as mais seguras do Brasil, com medidas rigorosas de segurança e controle de comunicação.

Quem estava no comando do Depen quando Marcola foi transferido?

Quando Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido para a prisão federal de segurança máxima em Porto Velho, Rondônia, em fevereiro de 2019, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) era comandado por Fabiano Bordignon, que foi nomeado diretor-geral do órgão em janeiro de 2019 pelo então Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

No entanto, é importante destacar que a transferência de presos é uma decisão técnica e baseada em avaliações de segurança e logística, que envolvem diversos setores do sistema prisional e de segurança pública. Portanto, embora a decisão final tenha sido tomada pelo Depen, ela foi baseada em análises e recomendações de diversos especialistas e autoridades envolvidas no processo.

Enio Verri

Quem é Enio Verri?

Enio Verri é um político brasileiro que atualmente ocupa o cargo de deputado federal pelo estado do Paraná. Ele nasceu em 22 de agosto de 1955, na cidade de Terra Boa, Paraná, Brasil.

Verri iniciou sua carreira política na década de 1980 como vereador na cidade de Maringá, Paraná. Mais tarde, foi eleito prefeito da cidade de 1997 a 2004. Em 2006, foi eleito para a Câmara dos Deputados do Brasil pela primeira vez, representando o Partido dos Trabalhadores (PT).

Como deputado federal, Verri tem se concentrado em questões relacionadas à justiça social, proteção ambiental e direitos humanos. Ele também tem sido um forte defensor da educação pública e trabalhou para aumentar o financiamento de escolas e universidades no Brasil.

Verri serviu em vários comitês na Câmara dos Deputados, incluindo o Comitê de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o Comitê de Educação e o Comitê de Direitos Humanos e Minorias.

No geral, Verri é conhecido por suas opiniões políticas progressistas e sua dedicação em melhorar a vida dos brasileiros da classe trabalhadora.

Verri renunciou ao mandato de Deputado(a) Federal, na Legislatura 2023-2027, em 14 de Março de 2023 - Renúncia lida em Plenário no dia 14/3/2023, às 14h42, para ocupar o cargo de diretor-geral da Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional. tendo em vista que a Constituição Federal impede que parlamentares ocupem cargos em empresas públicas ou de economia mista.

Veja o texto em Inglês

Enio Verri is a Brazilian politician who currently serves as a federal deputy for the state of Paraná. He was born on August 22, 1955, in the city of Terra Boa, Paraná, Brazil.

Verri began his political career in the 1980s as a city councilor in the city of Maringá, Paraná. He later served as mayor of the city from 1997 to 2004. In 2006, he was elected to the Brazilian Chamber of Deputies for the first time, representing the Workers' Party (PT).

As a federal deputy, Verri has focused on issues related to social justice, environmental protection, and human rights. He has also been a strong advocate for public education and has worked to increase funding for schools and universities in Brazil.

Verri has served on several committees in the Chamber of Deputies, including the Committee on Environment and Sustainable Development, the Committee on Education, and the Committee on Human Rights and Minorities.

Overall, Verri is known for his progressive political views and his dedication to improving the lives of working-class Brazilians.

Fontes Consultadas

• Camara dos Deputados
• Internet
• Entrevista no YouTbue

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula, é um político brasileiro nascido em 27 de outubro de 1945 em Caetés, Pernambuco, Brasil. Ele foi o sétimo filho de uma família pobre de agricultores. Começou a trabalhar logo cedo para ajudar a sustentar a família. Aos sete anos, sua família se mudou para Guarujá, São Paulo, em busca de melhores condições de vida.

Lula foi preso em 19 de abril de 1980, acusado de ser o principal 'agitador' das paralisações de operários

Lula começou a trabalhar como metalúrgico aos 14 anos de idade, e logo se envolveu com movimentos sindicais. Ele se tornou um líder sindical na década de 1970, durante o regime militar brasileiro, lutando pelos direitos dos trabalhadores e contra a opressão do governo. Em 1980, ele ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT), partido político de esquerda que ele liderou por muitos anos.

Lula concorreu à presidência do Brasil pela primeira vez em 1989, mas perdeu para Fernando Collor de Mello. Lula concorreu novamente em 1994 e 1998, mas foi derrotado nas duas eleições.

Após várias eleições presidenciais Lula finalmente foi eleito presidente do Brasil em 2002, derrotando José Serra no segundo turno, tornando-se, assim, o primeiro presidente de esquerda eleito democraticamente no Brasil.

Ele foi reeleito em 2006, com mais de 60% dos votos. Durante seu mandato, ele implementou políticas sociais que ajudaram a reduzir a pobreza e a desigualdade social no Brasil, como o Bolsa Família, um programa de transferência de renda para famílias pobres.

Ele também fortaleceu a economia do país e promoveu o crescimento econômico, tornando o Brasil uma das maiores economias emergentes do mundo.

No entanto, o governo de Lula foi atingido por vários escândalos de corrupção, como o Mensalão e o Petrolão.

Lula não foi diretamente implicado no esquema, mas membros do PT e do governo foram condenados e presos.

Em 2010, Lula deixou a presidência com uma taxa de aprovação recorde de mais de 80%. Ele apoiou a candidatura de sua ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que foi eleita presidente. Ela foi reeleita em 2014, mas enfrentou uma grave crise política e econômica em seu segundo mandato.

Em 2018, Lula anunciou sua candidatura à presidência, mas foi impedido de concorrer devido a uma condenação por corrupção e lavagem de dinheiro e pela Lei da Ficha Limpa, que impede que políticos condenados em segunda instância concorram a cargos públicos.

Lula foi preso em abril abril de 2018 e permaneceu na prisão até novembro de 2019, quando foi libertado após uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

Lula continua sendo uma figura política influente no Brasil e no mundo. Ele é conhecido por sua retórica popular e sua defesa dos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres.

Desde então, Lula tem sido um crítico ferrenho do governo de Jair Bolsonaro e fez campanha para voltar à presidência eleições de 2022 e foi bem sucedido apesar de uma margem pequena em relação ao presidente que também concorreu.

Lula continua sendo uma figura polarizadora na política brasileira, com uma base de apoiadores leais e opositores ferrenhos.

Nos dois primeiros mandatos Lula teve José de Alencar como Vice. Em seu terceiro mandado o Vice é Geraldo Alckimin.

Jair Messias Bolsonaro

Jair Messias Bolsonaro nasceu em 21 de março de 1955 na cidade de Glicério, estado de São Paulo, Brasil. Ele é um político e militar brasileiro, e foi o 38º presidente da República Federativa do Brasil, cargo que assumiu em 1º de janeiro de 2019.

Bolsonaro é filho do dentista Geraldo Bolsonaro e da dona de casa Olinda Bolsonaro. Ele serviu no exército brasileiro por mais de 15 anos, atuando como paraquedista e instrutor de educação física. Ele se envolveu na política em 1988, quando foi eleito vereador na cidade do Rio de Janeiro. Em 1991, ele foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, cargo que ocupou por sete mandatos consecutivos, até 2018.

Durante sua carreira política, Bolsonaro ficou conhecido por suas opiniões conservadoras em relação a temas como direitos LGBT, direitos reprodutivos, imigração e política externa. Ele é a favor da pena de morte, da redução da maioridade penal e da liberalização das leis de armas no Brasil. Ele também é crítico do comunismo e do socialismo, defendendo uma economia de livre mercado e uma maior integração do Brasil com os Estados Unidos.

Chegou, inclusive, a prestar continência à Bandeira Americana, em sinal de completo servilismo.

Em 2018, Bolsonaro concorreu à presidência do Brasil pelo Partido Social Liberal (PSL). Durante sua campanha, ele prometeu lutar contra a corrupção, o crime e o "marxismo cultural". Ele venceu a eleição no segundo turno, derrotando o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad.

Desde que assumiu a presidência, Bolsonaro enfrentou críticas por suas políticas em relação ao meio ambiente, aos direitos humanos e à gestão da pandemia de COVID-19 no Brasil. Ele também tem enfrentado uma série de controvérsias em relação a seus comentários e ações considerados racistas, homofóbicos e misóginos.

Em resumo, Bolsonaro é um político controverso no Brasil e no exterior, cuja ascensão ao poder representou uma mudança significativa no cenário político do país.

No poder, Bolsonaro ajudou a destruir as conquistas da operação e minou o combate à corrupção no país. Também não privatizou empresas estatais como o esperado. O presidente e seus filhos são suspeitos de manter funcionários fantasmas em gabinetes no Legislativo e ser beneficiários de esquemas de rachadinha.

Durante o mandato, Bolsonaro se aliou ao Centrão, que tanto criticou durante a campanha presidencial. Especialmente ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ao presidente da Câmara, Arthur Lira e a Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, partido ao qual ele se filiou em novembro de 2021.

A postura negacionista de Bolsonaro sabotou o combate à pandemia de Covid, que já matou mais de 600 mil brasileiros. A CPI da Covid foi realizada ao longo dos últimos meses no Senado, para investigar a atuação do presidente da República e seus ministros da Saúde. A comissão parlamentar investigou também denúncias de corrupção no governo, que envolvem negociações de vacinas. O relatório final foi entregue para a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal.

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (15/03/2023), por unanimidade, que o ex-presidente Jair Bolsonaro devolva, em até cinco dias, todas as joias presenteadas ao governo brasileiro pela Arábia Saudita. As joias deverão ser entregues à Secretaria Geral da Presidência da República.

Os itens que deverão ser entregues são a caixa de joias presenteadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, no valor de R$ 16, 5 milhões, retida pela receita Federal, e o estojo com cinco peças, mantido pelo ex-presidente em seu acervo pessoal.