Quem é Gabriela Hardt?

Gabriela Hardt é uma juíza federal brasileira que ficou conhecida por ter assumido temporariamente os casos da Operação Lava Jato, em Curitiba, após a saída do juiz Sergio Moro. Ela é natural de Ponta Grossa, no Paraná, e graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná.

Juíza desde 2009, Hardt assumiu o posto de substituta da 13ª Vara Federal em 2014. - Reprodução/Facebook

Antes de se tornar juíza federal, Gabriela Hardt trabalhou como advogada e também foi procuradora do Estado do Paraná. Em 2014, ela ingressou na magistratura federal e atuou em diversas varas da Justiça Federal no Paraná.

Em 2018, após a saída de Sergio Moro da Operação Lava Jato, Gabriela Hardt assumiu a condução dos processos temporariamente, incluindo o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Gabriela Hardt também ficou conhecida por sua rigidez em relação ao cumprimento de prazos processuais e por suas decisões duras em casos de corrupção. Atualmente, ela é juíza federal titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Os magistrados tomam suas decisões sempre embasados na lei?

Os magistrados, em geral, são profissionais do direito que devem tomar suas decisões baseados na lei e no ordenamento jurídico vigente. O juiz é um agente público encarregado de aplicar a lei de forma imparcial e justa, garantindo a proteção dos direitos e interesses das partes envolvidas em um processo judicial.

No entanto, é importante lembrar que a lei não é um conjunto de regras inflexíveis e que muitas vezes há margem para interpretação e análise de diferentes argumentos e fatos. Assim, é possível que haja divergências de opinião entre diferentes magistrados a respeito de como aplicar determinada lei em um caso concreto.

Além disso, é importante destacar que a formação, a experiência e a visão de mundo de cada magistrado podem influenciar sua tomada de decisão. Por isso, a imparcialidade é uma das principais virtudes que um juiz deve ter, para garantir que suas decisões sejam baseadas na lei e não em interesses pessoais ou políticos.

Sobre este tema veja trabalho publicado pela Universidade Federal do Paraná sob o título: PROSOPOGRAFIA FAMILIAR DA OPERAÇÃO "LAVA-JATO" E DO MINISTÉRIO TEMER

Quais os nomes das fases da investigação da Lava Jato?

A Operação Lava Jato é composta por diversas fases, cada uma com seu próprio nome. Algumas das principais fases da investigação são:

1. Fase 1 - "Operação Lava Jato": deflagrada em março de 2014, essa fase foi o pontapé inicial da investigação, que apurou um esquema de corrupção envolvendo a Petrobras e empresas fornecedoras.
2. Fase 2 - "Operação Bidone": realizada em maio de 2014, essa fase investigou um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo uma casa de câmbio em São Paulo.
3. Fase 3 - "Operação Juízo Final": deflagrada em junho de 2014, essa fase apurou um esquema de corrupção envolvendo a construção da Arena Amazônia, em Manaus.
4. Fase 4 - "Operação Sem Fronteiras": realizada em julho de 2014, essa fase investigou um esquema de corrupção envolvendo a empresa IESA Óleo e Gás.
5. Fase 5 - "Operação Passe Livre": deflagrada em novembro de 2014, essa fase investigou um esquema de corrupção envolvendo a construção do metrô de São Paulo.
6. Fase 6 - "Operação Erga Omnes": realizada em fevereiro de 2015, essa fase investigou um esquema de corrupção envolvendo contratos da Petrobras com a construtora Odebrecht.

Além dessas, houve outras fases da Operação Lava Jato, como a Fase Xepa, Fase Custo Brasil, Fase Triplo X, entre outras. Cada uma dessas fases teve como objetivo investigar esquemas de corrupção em diferentes áreas e empresas.