4. Atuação como Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (2019–2022)
Em janeiro de 2019, Damares Alves assumiu o cargo de Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo do presidente Jair Bolsonaro. Sua nomeação gerou forte repercussão nacional, tanto pelo simbolismo de sua indicação — representando a base evangélica e conservadora do país — quanto por seu histórico de militância em defesa das crianças e da família tradicional.
Durante seu mandato, Damares priorizou pautas voltadas à proteção da infância, combate ao abuso sexual, apoio a mulheres vítimas de violência e defesa da vida desde a concepção. Sua gestão também foi marcada por campanhas contra o suicídio, automutilação e uso de drogas entre adolescentes.
Destacam-se entre suas ações:
- O fortalecimento do Disque 100 e do Ligue 180, canais de denúncias contra violações de direitos humanos e violência doméstica;
- Campanhas nacionais como "Tudo Tem Seu Tempo" e "Proteja Nossas Crianças";
- A ampliação da rede de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade social;
- Enfrentamento à violência contra indígenas e comunidades tradicionais;
- Defesa da liberdade religiosa e combate à intolerância.
Seu estilo direto, sua linguagem cristã e sua postura firme em temas morais e culturais causaram forte polarização: a ministra foi intensamente criticada por setores progressistas, mas também amplamente aplaudida por grupos conservadores e religiosos que viam nela uma representante autêntica de seus valores.
Após deixar o ministério em março de 2022 para disputar as eleições, sua gestão foi marcada por uma clara diretriz: colocar a família e a fé como centro da política pública de direitos humanos no Brasil.
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