sexta-feira, 21 de abril de 2023

Leandro Magalhães

Leandro Magalhães

O que se sabe sobre Leandro Magalhães?

  1. Leandro Magalhães é um jornalista da CNN que vazou um vídeo manipulado da invasão ao Planalto.
  2. O vídeo divulgado por ele estava fora de ordem cronológica e com rostos estrategicamente borrados.
  3. Leandro Magalhães é amigo pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro.
  4. Ele passou os últimos meses nos Estados Unidos ao lado do ex-presidente.
  5. A divulgação do vídeo provocou a queda do ministro de Lula e fortaleceu a narrativa bolsonarista.
  6. Leandro atuou por 3 anos no gabinete do deputado Eduardo da Fonte, de Pernambuco, que foi vice-líder do PP em 2022.

Leandro Magalhães trabalhou por vários anos como assessor do PP, ex-partido de Bolsonaro, mas esconde essa informação em seu currículo no Linkedin e em outras plataformas. Isso pode levantar questões sobre a imparcialidade de Leandro Magalhães como jornalista e a influência de suas conexões políticas em seu trabalho.

Bolsonaro falou poucas vezes com a imprensa durante os meses que passou nos EUA e todas as entrevistas do ex-presidente foram concedidas à CNN. Em todas essas entrevistas, o repórter que conduziu as entrevistas foi Leandro Magalhães. Ele até mesmo acompanhou Bolsonaro no voo de volta ao Brasil. Essa estreita relação entre Leandro Magalhães e Bolsonaro pode levantar preocupações sobre a independência jornalística da CNN e a possibilidade de viés em sua cobertura política.

Tudo indica que o vídeo vazado por Leandro Magalhães teve autorização prévia do alto escalão bolsonarista, com o objetivo de forçar a abertura da CPMI dos atos golpistas e colocar parte da responsabilidade pelo terrorismo que ocorreu em Brasília naquele 8 de janeiro no colo do governo Lula. Essa ação, se confirmada, pode ser considerada uma tentativa de manipulação da opinião pública e uma violação da ética jornalística.

A princípio, o governo Lula foi contra a abertura da CPMI dos atos golpistas porque acreditava que havia uma necessidade de concentrar esforços para aprovar as pautas econômicas no Congresso Nacional e fazer o país voltar a crescer. Isso sugere que o governo Lula considerava a CPMI um desvio de atenção em relação a outras questões importantes que precisavam ser resolvidas.

No vídeo vazado pela CNN, apenas a identidade do general Gonçalves Dias é exposta, enquanto todos os outros militares do GSI aparecem com o rosto borrado. Isso pode sugerir que a exposição da identidade de Gonçalves Dias foi seletiva e intencional, talvez para prejudicar sua imagem ou questionar sua lealdade política. Além disso, podemos destacar que Gonçalves Dias é um dos poucos generais do Exército com algum grau de proximidade com o presidente Lula, o que pode levantar suspeitas sobre as motivações por trás da exposição de sua identidade no vídeo.

No vídeo vazado pela CNN há a clara tentativa de induzir o telespectador a acreditar que Gonçalves Dias abriu as portas para os golpistas entrarem no Palácio do Planalto, mas a CNN omitiu que o ministro aparece nas imagens cerca de duas horas depois da invasão. Isso sugere que a edição do vídeo pode ter sido feita de maneira enganosa, manipulando a cronologia dos eventos para criar uma narrativa falsa.

O vazamento do vídeo atingiu seu objetivo, resultando na demissão de Gonçalves Dias poucas horas após as imagens viralizarem nas redes e nos veículos de comunicação. No entanto, a arapongagem - a ação de obter informações sigilosas ou sensíveis de maneira ilegal - está sendo desmascarada de maneira acelerada, o que pode ter consequências graves para aqueles que estiveram envolvidos nessa ação.

É preocupante que militares do GSI, que deveriam estar protegendo as instituições democráticas do país, tenham sido identificados nas imagens oferecendo água aos golpistas no Palácio do Planalto. A presença desses militares sugere que havia uma possível colaboração ou omissão por parte do GSI durante a tentativa de invasão.

Além disso, o fato de um dos militares identificados, o major José Eduardo Pereira, ter sido nomeado para o GSI em 2020 pelo ex-ministro Augusto Heleno, um dos conselheiros mais próximos de Bolsonaro, levanta suspeitas sobre a possível participação do governo nessa ação ilegal.

Esses eventos destacam a importância de se proteger as instituições democráticas do país e garantir que as forças de segurança estejam trabalhando em prol da estabilidade e da democracia, não contra elas.

Veja o que o Ministro disse sobre as imagens divulgadas pela CNN

Foi precipitada a saída do Ministro Gonçalves Dias?


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